BRASÍLIA – Com apoio de 12 deputados do PT e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva liberando sua bancada, a Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno a chamada proposta de emenda à Constituição (PEC) da Blindagem. A proposta foi defendida abertamente por parlamentares da oposição e também os do centrão.
Na primeira rodada de votação foram 353 votos sim, 134 votos não e uma abstenção. São necessários, no total, 308 votos.
Plenário da Câmara; texto tem ampla adesão do Centrão. Foto: Agencia Câmara
Entre as principais legendas do Centrão (União, PP, MDB, Republicanos e PSD), apenas o PSD teve rejeição expressiva – 18 deputados votaram não, incluindo o líder da sigla, Antônio Brito (BA). Entre as demais siglas, a PEC teve a rejeição de apenas 12 parlamentares (quatro do União, três do PP, cinco do MDB e nenhum do Republicanos). Dos cinco deputados do Novo, quatro votaram contra a PEC. Ricardo Sales (Novo-SP) não estava na sessão.
Assim como o Republicanos, o PL aderiu de forma massiva à PEC, sem votos contrários, na expectativa de que a aprovação dela seja a base para um acordo em torno da aprovação da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Do lado petista, votaram sim 12 deputados. Foram eles Airton Faleiro (PA), Alfredinho (SP), Dilvanda Faro (PA), Dr. Francisco (PI), Flávio Nogueira (PI), Florentino Neto (PI), Jilmar Tatto (SP), Kiko Celeguim (SP), Leonardo Monteiro (MG), Merlong Solano (PI), Odair Cunha (MG) e Paulo Guedes (MG).
Veja como votou cada deputado:
No segundo turno, Faleiro e Monteiro mudaram de opinião e passaram a ser contra a PEC. Os outros dez petistas mantiveram o voto. O placar ficou em 344 votos sim e 133 não.
Veja como votou cada deputado no segundo turno:


