Cinco hospitais municipais ou com leitos contratados pela Prefeitura de São Paulo estão com as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com ocupação acima de 90% para pacientes com Covi-19 nesta quinta-feira (17).
Destes, três estão com as UTIs completamente lotadas: o Hospital da Cruz Vermelha, o Hospital Santa Isabel e o Hospital Santa Marcelina.
Outros cinco hospitais estão com ocupação acima de 80%. A taxa geral de ocupação de UTI de leitos públicos na capital é de 72%. No total, a capital paulista possui 1.431 leitos de UTI Covid.
A situação da rede de saúde também é preocupante em municípios da Grande São Paulo.
Jaqueline Silva é um dos parentes que segue à espera de notícias dos pacientes internados no Hospital Municipal de Diadema, na região do ABC paulista. A mãe dela, Roseli, de 56 anos, está na UTI há oito dias.
“Eles vão continuar ainda a intubação pra entrar no processo de desmame, que eles chamam, para ver se consegue medicar sem o oxigênio, diminuir esse processo”, diz Jaqueline.
Mesmo em estado grave, a mulher teve que aguardar um dia por uma vaga na UTI, já que a unidade está sempre cheia.
“Não tinha vaga, ela teve que aguardar em uma sala vermelha, que é de emergência. Ela foi colocada na oxigenação para melhorar, enquanto aguardava a UTI.”
Mesmo com o avanço da vacinação, a cidade ainda está com a taxa de ocupação de leitos sempre perto da casa dos 100%.
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Taxa de ocupação de leitos de UTI na Grane São Paulo. — Foto: Reprodução/TV Globo
Taxa de ocupação de leitos de UTI na Grane São Paulo. — Foto: Reprodução/TV Globo
Nesta quinta, a taxa geral de ocupação de leitos no estado é de 81%. No entanto, cidades da Grande São Paulo apresentam ocupação maior:
- Mogi das Cruzes: 88%
- Barueri: 85,9%
- Arujá: 85%
- Franco da Rocha: 85%
- Guarulhos: 84,5%