Parceria inusitada. “Eu sempre sonhava com um candidato popular, empresário e, na minha visão, o Silvio era essa pessoa perfeita. Eu tinha um programa de rádio em que colocava minhas opiniões políticas e o Silvio me ligou. Pensei que fosse um trote. O Silvio ligou dizendo: ‘Você está fazendo uma oposição sadia, lutando por São Paulo e eu vou colocar o meu nome’. No dia seguinte, em abril de 1992, ele foi na minha casa, lá no extremo leste, dirigindo o carro dele e sozinho.”
Encontro pouco político. “Conversamos e falamos de tentar fazer dele o prefeito. A gente sabia das dificuldades. Como um ser fora da política, o Silvio não negociava, assim como eu também não tinha esse hábito — que faz parte da política até de forma natural. Mas o Silvio era numa linha muito racional, empresário, isso espantou os políticos”.
Sonho interrompido. “Tínhamos uma pesquisa que se nós fôssemos candidatos, ganharíamos no primeiro turno. Aí começaram a vir as dificuldades… Registramos nossa candidatura, mas teve um imbróglio jurídico onde os interesses maiores não deixaram o Silvio ser candidato.
Silvio fora dos palanques. “Acho que foi bom para o SBT, para mim e para todos, menos para a população de São Paulo, porque ele seria um grande prefeito”.
O que mais Casares falou ao “The Noite”?
Copa do Brasil. “Foi um título que faltava na nossa galeria. Foi difícil, suado, mas foi uma conquista que completou os grandes títulos do São Paulo “