Financiamento internacional de R$ 2,5 bilhões para ônibus elétricos em São Paulo foi confirmado pelo BID e será assinado no início de 2024, diz prefeitura

Na última semana, o prefeito Ricardo Nunes se reuniu com diretores do banco para apresentar plano de substituição dos modelos a diesel; No sábado (02), ao menos 25 unidades foram recebidas por empresa da zona Sul

ADAMO BAZANI

A prefeitura de São Paulo informou nesta segunda-feira, 04 de setembro de 2023, que foi confirmado o financiamento internacional de cerca de R$ 2,5 bilhões para a implantação de ônibus elétricos na cidade. A assinatura para a liberação do dinheiro será formalizada no início de 2024.

Como mostrou o Diário do Transporte, na quinta-feira da semana passada, o prefeito Ricardo Nunes se reuniu com diretores e técnicos da área de ônibus do BID (Bando Interamericano de Desenvolvimento) para apresentar o projeto de frota elétrica para as linhas municipais.

Deste total de R$ 2,5 bilhões aproximadamente, metade virá do BID e a outra metade do Banco Mundial.

A prefeitura terá ainda de entrar com uma contrapartida de R$ 625 milhões.

O Diário do Transporte também noticiou que a COFIEX, Comissão de Financiamentos Externos, do Governo Federal, aprovou que a União dê garantias, servindo como espécie de fiadora, para este financiamento.

No sábado, chegaram à garagem de uma empresa na zona Sul de São Paulo (Transwolff), os primeiros 25 ônibus elétricos dessa nova geração de modelos.

Relembre:

VÍDEO: Prefeito Nunes divulga entrega de primeiro lote de ônibus elétricos da mais nova geração em garagem na zona Sul

Segundo a prefeitura, atualmente, a cidade de São Paulo possui uma frota de cerca de 13 mil ônibus, sendo 18 movidos a bateria, 201 trólebus (conectados à fiação) e mais de 12 mil movidos a diesel.

A meta da prefeitura é que em torno de 2,6 mil ônibus elétricos estejam circulando até o fim de 2024.

Em nota, a prefeitura detalha o encontro. Veja na íntegra:

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, apresentou ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Washington, nos Estados Unidos, o andamento de diversos projetos e parcerias da Prefeitura paulistana junto ao órgão de fomento internacional. Em reunião com executivos do banco, Nunes destacou o projeto de eletrificação da frota de ônibus de São Paulo, com previsão de troca de 2.600 ônibus movidos a diesel por modelos elétricos até o fim de 2024.

“Além de renovar a frota, estamos investindo em veículos de energia limpa, como forma de aumentar a sustentabilidade e a proteção do meio ambiente”, disse o prefeito Ricardo Nunes.

 “O BID reforçou seu compromisso de apoiar a Prefeitura de São Paulo, destacando que o projeto de renovação da frota de ônibus paulistana deverá ser um dos maiores projetos de eletrificação do mundo, tornando-se referência para outros países”, destacou o secretário municipal da Fazenda de São Paulo, Luis Felipe Vidal Arellano, que participou da reunião, realizada na quinta-feira (31).  

O encontro contou com a presença do gerente de Infraestrutura do BID, Ariel Yépez-García; da chefe da Divisão De Transportes do BID, Ana Maria Pinto; do especialista em Transportes do BID e vice-líder de Operação em Empréstimos de Ônibus, Raul Molina; e do Chefe de Gabinete do prefeito, Vitor Sampaio.  

Após o detalhamento da Prefeitura de São Paulo sobre o plano de eletrificação da frota paulistana, houve a confirmação de um financiamento no valor de quase US$ 500 milhões, sendo US$ 248,3 milhões em recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento e US$ 248,3 milhões em recursos do Banco Mundial. A previsão é de que a assinatura do financiamento seja formalizada no início do próximo ano.

Energia limpa

O Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo prevê que 20% da frota seja composta por ônibus elétricos até o fim de 2024, como parte das ações municipais para cumprimento da Lei de Mudanças Climáticas, que prevê a redução da emissão de gás carbônico fóssil em 50% até 2028 e a erradicação deste tipo de poluente até 2038. Por conta desse compromisso, em outubro de 2022 a Prefeitura, por meio da SPTrans, determinou que somente ônibus movidos a tecnologias sustentáveis poderão ser incluídos para operar no sistema de transportes da cidade.  

A estimativa é que a troca de 2.600 ônibus a diesel pelos modelos elétricos equivalha à redução de emissão de 276 mil toneladas de CO² anualmente, o que representa 2% de toda a emissão de gases de efeito estufa no município de São Paulo aferida em 2018.  

A cidade de São Paulo possui uma frota de cerca de 13 mil ônibus, sendo 219 ônibus elétricos (201 trólebus e 18 movidos a bateria) e mais de 12 mil movidos a diesel.

ÔNIBUS ELÉTRICOS EM SÃO PAULO:

ÔNIBUS ELÉTRICOS EM SÃO PAULO:

O prefeito Ricardo Nunes prometeu os 2,6 mil ônibus elétricos até o fim de 2024 ainda no plano de metas em julho de 2021, como mostrou o Diário do Transporte na ocasião.

Relembre:

Plano de Metas SP 2021-2024 promete 2,6 mil ônibus elétricos, dois BRTs, 40 km de corredores e 50 km de faixas exclusivas

Passando praticamente dois anos do anúncio e faltando um ano e meio para o fim da meta, nenhum destes novos ônibus elétricos está em circulação ainda.

São apenas 19 ônibus à bateria comprados, sendo que a maioria, 15 deles, começou a operar em 2019.

Relembre:

Quinze ônibus elétricos da Transwolff começam a operar nesta terça-feira, 19

Há ainda 201 trólebus (ônibus elétricos conectados à rede aérea), cuja maioria tem de dez anos de circulação para cima.

Financiamento Internacional: Em 1º de junho de 2023, COFIEX, Comissão de Financiamentos Externos, do Governo Federal, aprovou que a União dê garantia para que o projeto de eletrificação da frota de ônibus da cidade de São Paulo receba do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) US$ 500 milhões (US$ 496,6 milhões) em forma de financiamento.

O município terá de fornecer como contrapartida, US$ 125 milhões.

Este financiamento, de acordo com resposta da prefeitura ao Diário do Transporte, que revelou no dia 05 de junho de 2023, a aprovação pela COFIEX, possibilitaria a compra de cerca de mil ônibus elétricos.

Relembre:

EXCLUSIVO: COFIEX, do Governo Federal, aprova projeto de eletrificação de ônibus em São Paulo para receber US$ 500 milhões do BID/BIRD; Contrapartida da cidade é de US$ 125 milhões

A cidade de São Paulo é a que promete a maior frota de ônibus elétricos no Brasil em curto prazo: cerca de 2,6 mil unidades até o fim de 2024.

Em 06 de janeiro de 2023, foram publicados no Diário Oficial da cidade de São Paulo os aditamentos aos contratos firmados entre a prefeitura e as viações já com essa nova obrigação.

Relembre:

Empresas de ônibus de São Paulo terão de apresentar cronograma de compra de modelos menos poluentes até 28 de fevereiro

Em 24 de fevereiro de 2023, o superintendente de Engenharia Veicular e Mobilidade Especial da SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema, Simão Saura Neto, disse que as empresas de ônibus da cidade de São Paulo encomendaram até então, 2152 coletivos elétricos para o sistema municipal de linhas.

Segundo o técnico, deste total, 1480 unidades estão previstas para ser entregues ainda neste ano de 2023, mas o mercado teme ainda a falta de insumos e semicondutores na indústria automotiva em todo o mundo.

Entre estes modelos estão veículos do tipo padron, articulado e superarticulado.

O número é inferior à meta de 2,6 mil ônibus elétricos operando até o fim de 2024 como meta anunciada pela prefeitura, mas novas unidades ainda podem ser encomendadas.

Relembre:

EM PRIMEIRA MÃO: Empresas de ônibus da cidade de São Paulo encomendaram 2152 coletivos elétricos, diz SPTrans

No dia 30 de dezembro de 2022, a SPTrans havia divulgado que empresas de ônibus que atendem a cidade de São Paulo já tinham encomendado 1109 coletivos elétricos a bateria.

Como mostrou o Diário do Transporte, desde 17 de outubro de 2022, por meio de uma circular, a SPTrans proibiu a inclusão de ônibus a diesel no sistema, com exceção de micro-ônibus, pouco disponíveis nesta versão.

Relembre:

Empresas de ônibus já encomendaram 1109 coletivos elétricos, diz SPTrans para a capital paulista

A empresa de transportes urbanos que atua na zona Sul da capital paulista, Transwolff, anunciou nesta quinta-feira, 12 de janeiro de 2023, que vai comprar 304 ônibus elétricos no âmbito de uma parceria com a Enel X.

O anúncio foi feito em primeira mão ao Diário do Transporte por volta de 13h00 desta quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Deste total, 100 vão operar neste ano de 2023 (Veja no link detalhes dos veículos)

Segundo a companhia de transporte, é o primeiro resultado da parceria que tinha sido anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes no dia 08 de novembro de 2022.

Relembre:

EM PRIMEIRA MÃO: Em parceria com a Enel X, Transwolff anuncia compra de 304 ônibus elétricos para linhas da zona Sul de São Paulo

Como mostrou o Diário do Transporte na ocasião, a multinacional já participou da implantação de frota de ônibus elétricos em outras cidades da América Latina, como no Chile.

Relembre:

OUÇA: Prefeitura de São Paulo anuncia financiamento para ônibus elétricos na capital paulista por parceria com a Enel; Meta de troca custará R$ 8 bilhões

O Diário do Transporte, em 2018, havia dito que a Enel X já demonstrava na ocasião interesse em replicar no Brasil modelo semelhante ao chileno de financiamento.

OUÇA: Prefeitura de São Paulo anuncia financiamento para ônibus elétricos na capital paulista por parceria com a Enel; Meta de troca custará R$ 8 bilhões

CORREDORES:

Como mostrou o Diário do Transporte, em 05 de novembro de 2021, durante anúncio de parceria do Estado de São Paulo e da Prefeitura em investimentos em mobilidade, o prefeito Ricardo Nunes e o então governador João Doria disseram que os novos corredores de ônibus da cidade serão servidos apenas por modelos elétricos.

Relembre:

OUÇA: Novos corredores de ônibus de São Paulo serão operados com ônibus elétricos, diz Doria

O Plano de Mobilidade Urbana da Cidade prevê 27 obras que totalizam mais de R$ 5,5 bilhões, entre a implantação de 11 novos corredores de ônibus, o que representa mais de 95 km de novas vias, 30 km de requalificação de corredores já existentes, além da construção de quatro novos terminais.

Relembre:

Prefeitura de São Paulo anuncia BRTs e corredores de ônibus dentro de pacote de mobilidade que soma R$ 5,5 bilhões

CENÁRIO DA INDÚSTRIA (nacional e internacional):

Apesar de os veículos elétricos também serem impactados pela falta de insumos e equipamentos, como também ocorre com automóveis a combustão, a demanda pelos modelos não poluentes tem aumentado.

No Brasil, já existem opções de produtos em plena atividade, algumas que apresentarão modelos e outras que estão se estabelecendo (por ordem alfabética):

BYD: Indústria de origem chinesa, com planta em Campinas (SP), que fabrica ônibus elétricos de diversos portes: micros, padrons e articulados, além de rodoviários, produzindo as baterias, tecnologia e chassis. Está entre as maiores produtoras mundiais na área de mobilidade elétrica e produz também no Brasil placas de energia solar. Existem diversas cidades que operam com ônibus BYD no Brasil, inclusive São Paulo. Em agosto de 2023, no Congresso da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), juntamente com a Marcopolo, a BYD apresentou o Torino elétrico de piso alto, configuração que é usada na maior parte das cidades brasileiras que não adotam piso baixo.

CaetanoBus: A empresa portuguesa CaetanoBus trouxe para testes no sistema de transportes da cidade de São Paulo o chassi e.CC 100 C5845 E.E, 100% elétrico. O modelo recebeu carroceria Caio, de produção brasileira. O e.CC 100 pode ser receber carrocerias de comprimento mínimo de 9.5 metros e máximo de 12.7metros.

Eletra: Indústria 100% nacional, do Grupo ABC/Next Mobilidade, com planta em São Bernardo do Campo (SP). A empresa foi inaugurada oficialmente no dia 22 de agosto de 2000. Faz toda a integração e tecnologia para ônibus elétricos à bateria, trólebus, híbridos (motores elétricos e à combustão no mesmo veículo), Dual Bus (mais de um tipo de tração elétrica em mesmo ônibus, por exemplo: trólebus+baterias ou baterias+híbridos). Não produz os chassis e baterias. O BRT-ABC, entre São Bernardo do Campo e São Paulo, é uma concessão à Next Mobilidade terá ônibus 100% elétricos de 22 metros cada com tecnologia Eletra, chassis Mercedes-Benz e carroceria Caio. A Eletra anunciou em2022 cinco tipos de ônibus elétricos para carrocerias com 10 m, 12,5 m, 12, 8 m ,15 m e 21,5 m. Ainda em 2022, para o BRT-ABC, a Eletra anunciou também o E-Troll, um veículo de 21,5 metros, com chassi Mercedes-Benz, que em parte do trajeto vai operar como trolébus e em outra parte, como ônibus elétrico a bateria. De acordo com presidente da Eletra, Milena Braga Romano, o corredor terá trechos com rede aérea como a dos trolébus. Enquanto estiver operando nesses trechos, o veículo carrega as baterias. Nos trechos sem a rede aérea, o funcionamento é com o banco de baterias já carregado. Em 31 de julho de 2023, a Eletra deu detalhes ao Diário do Transporte sobre ônibus midi (micrão) de 10 metros de comprimento (9.955 mm), com tração elétrica. O veículo é indicado para linhas alimentadoras de subsistemas locais de médio ou baixo carregamento passageiros que se integram com ônibus de maior capacidade de linhas estruturais ou troncais ou com redes de trilhos, em especial metrô e trem.

O chassi usa a base do Mercedes-Benz OF 1721L, com suspensão a ar e piso alto.

O modelo foi escolhido porque, segundo a empresa, a maior parte das linhas alimentadoras e locais é prestada em locais de tráfego mais severo, o que dificultaria a escolha de um modelo de piso baixo, como são as versões oferecidas pela fabricante para os veículos padrons com 12 metros de comprimento em diante, incluindo os de três eixos e os articulados.

O segmento de ônibus menores com tração elétrica é um dos que possuem menor oferta de coletivos deste tipo, tanto é que ao proibir a compra pelas empresas de ônibus da capital paulista a partir de 17 de outubro de 2022 de veículos a diesel, a gerenciadora do sistema SPTrans (São Paulo Transporte), deixou de fora da proibição os micro-ônibus e micrões (mídis) por, até então, haver poucas opções no mercado.

Relembre:

Conheça em VÍDEO como é por dentro o Eletra “micrão de 10 m” elétrico para linhas alimentadoras

Segundo a diretora comercial da Eletra, Ieda Oliveira, entre as vantagens é que não haverá necessidade de carregamento dos ônibus nas garagens, dispensando as caras estruturas de recarga.

Higer: Empresa de origem chinesa que apresentou um modelo elétrico de ônibus padron em novembro de 2022 na capital paulista. O modelo de 12 metros de comprimento está sendo testado e passou por cidades como São Paulo, Rio de Janeiros, Curitiba e São José dos Campos. Diz que trará ao Brasil também vans, ônibus articulados elétricos. Apresentou também um ônibus de fretamento com baterias. Os modelos são monoblocos (chassi, motores e carroceria formando um bloco só).

Marcopolo: Tradicional fabricante de carrocerias de Caxias do Sul (RS), testou em parceria com a empresa Suzantur, operadora de transportes de Santo André (SP), um ônibus 100% elétrico, projeto integral da Marcopolo. O modelo é padron com piso baixo. O veículo circulou sem passageiros entre o Terminal Vila Luzita (bairro populoso de Santo André) e o terminal principal da cidade no centro (Terminal Santo André Oeste). Já homologado, o modelo está sendo comercializado.

Mercedes-Benz: A gigante alemã lançou em 25 de agosto de 2021 o chassi de ônibus elétricos eO500U, de piso baixo, para carrocerias de até 13,2 metros, justamente os padrões de São Paulo. O modelo será produzido em São Bernardo do Campo (SP) e em 2023 já serão vistas as primeiras unidades. A capital paulista é o maior mercado previsto, mas outras cidades devem ter o modelo.  A empresa planeja lançar em breve ônibus articulados e superarticulados.

Volvo: A gigante sueca produz em Curitiba (PR) um modelo de ônibus elétrico híbrido. O ônibus tem um motor a combustão, que gera energia, e o elétrico que atua na maior parte da tração. A tecnologia é híbrida paralela, quando o ônibus está parado, freia e até 20 km/h a atuação é do motor elétrico. A partir de 20 km/h, entra em operação o motor a combustão. Há unidades em circulação em Curitiba, Foz do Iguaçu e Santo André (Suzantur), por exemplo. Em agosto de 2022, a Volvo apresentou seu primeiro chassi de ônibus totalmente elétrico para exibição no Brasil, o BZL. Com zero emissões, o Volvo BZL pode ser equipado com 3 a 5 baterias de lítio níquel cobalto óxido de alumínio (NCA) de 94kWh cada, dependendo da aplicação a que for destinado. Em primeira mão para o Diário do Transporte, em 16 de fevereiro de 2023, o diretor operações de ônibus na América Latina montadora, André Marques, disse que o modelo 100% elétrico da marca será testado na capital paulista no segundo semestre. O modelo de chassi será o BZL, chassis elétricos para veículos de até 13,2 metros de comprimento.

Scania: Não descarta a produção própria de elétricos, mas investe na tecnologia de ônibus a gás natural e biometano. Em 2023, foram intensificados testes pela Eletra Industrial de sua tecnologia para ônibus elétrico num chassi Scania de três eixos para carrocerias de até 15 metros de comprimento.

Volkswagen: Em 2018, a Volkswagen apresentou um modelo de médio porte elétrico, o e-Flex com um sistema pode aliar diferentes formas de recarga e abastecimento para ônibus elétricos. Um pequeno motor à combustão gera energia para o elétrico, sendo um propulsor 1.4 turbinado flex de 150 cv de potência. Em novembro de 2018, a montadora prometeu que o modelo já estaria nas ruas em seis meses, o que não aconteceu. Um ano antes, em 2017, a Volkswagen anunciou que a partir do chassi do caminhão 100% elétrico e-Delivery, desenvolveria um micro-ônibus de 11 toneladas elétrico, o que ainda não se concretizou.

Iveco: Em agosto de 2022, a Iveco apresentou um modelo a gás natural/biometano, o 17.210G, para carrocerias de até 12 metros. O ônibus possui seis cilindros a gás, 80 litros cada um, que oferece autonomia de 250 quilômetros. Foi mostrado, mas não para o mercado nacional, apenas como conceito, ônibus elétrico Iveco E WAY, de 20 toneladas.

O modelo, é um monobloco de 12 metros, piso baixo total, com oito packs de bateria. A autonomia é de 300 quilômetros, aproximadamente.

O elétrico não será comercializado, inicialmente, no Brasil e a Iveco pretende oferecer para o mercado brasileiro chassi elétrico para encarroçamento de fabricantes locais.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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