Os metroviários de São Paulo se reúnem em assembleia das 18h às 21h desta terça-feira (18) para decidir se entram em greve a partir da meia-noite.
Na semana passada, a categoria decidiu não iniciar uma paralisação prevista para o dia 12. Na ocasião, um novo encontro com representantes do Metrô havia sido marcado para esta segunda-feira (17), com supervisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e acompanhamento do MPT (Ministério Público do Trabalho). O MPT sugeriu uma proposta de acordo, descartada pelo Metrô. Uma nova audiência de conciliação foi marcada para esta terça-feira (18), mas representantes do Metrô, no entanto, não compareceram, segundo o Sindicato dos Metroviários.
De acordo com a entidade, em três reuniões anteriores para negociação, a empresa afirmou que não vai reajustar os salários e benefícios e confirmou o não pagamento das participações nos resultados de 2019 e 2020. Segundo a categoria, também houve a retirada do auxílio-transporte e do Adicional Risco de Vida. A entidade reivindica reposição salarial baseada no IPC-Fipe dos últimos 2 anos de 9,72%, reposição de Vale Refeição e Vale Alimentação de 29%, entre outros.
O sindicato diz ainda que os funcionários estão há dois anos sem reajuste salarial e também não receberam os pagamentos do PR (Participação dos Resultados) relativos aos anos de 2019 e 2020, além de outros direitos. A categoria classifica como intransigente a postura do governador João Doria (PSDB) e da direção do Metrô em relação às reivindicações.